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Prezados amigos, depois de aproximadamente 3 anos fora, volto a esta mídia, expondo minhas observações sobre o que se faz, ou deixa-se de fazer, em São Paulo. Hoje, o tema será Vias Públicas.
Como todos que vivem nesta nossa Metrópole e os que aqui estão apenas de passagem sabem e podem observar, a cidade é carente de vias para circulação. Na "impossibilidade" de implantação de novas vias, causada por custos elevados que nossos administradores dizem não possuir, seria fundamental que a conservação das vias existentes fosse executada de forma minimamente razoável. E o que seria razoável? Ao meu ver, seriam Ruas e Avenidas com pavimento de qualidade. O que se observa, são vias com pavimento com buracos e desníveis causados por péssimo recapeamento, de qualidade ínfima, por parte das concessionárias públicas, tais como CESP, SABESP, CONGAS e as empresas de telefonia. São executados serviços nas redes (sem supervisão dos órgãos competentes) e após sua conclusão, os serviços não são verificados, o que ocasiona esse péssimo estado dos referidos pavimentos. Este é o problema mais visível de toda a questão, mas não o principal, que é a má qualidade de execução primaria das pavimentações.
A pavimentação de ruas e avenidas deve obedecer critérios e padrões, que vão desde a compactação do solo até a camada final de asfalto, passando por leito de brita, areia e novamente brita, com espessuras e compactação compativel com os tipos de veículos que circularão por essa via. São padrões internacionais, no Brasil especificados pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que infelizmente, motivados pela falta de fiscalização, via de regra não são obedecidos pelas empreiteiras. Essa é a causa principal do mau estado de conservação das Vias Públicas em São Paulo.
Depois disso, vê-se o recapeamento das vias. Normalmente, frezam-se as ruas (descasca-se a camada asfáltica) e posteriormente á aplicada nova camada, sem que haja cuidado em nivelar possíveis ondulações assim como a inobservância do nível da pavimentação acabada, ou seja, na sua grande maioria, o eixo das vias está no mesmo nível do meio-fio, o que acarreta um corte de via extremamente curvado. Percebe-se isso quando os automóveis, estacionados ou circulando pelas laterais da via estão totalmente inclinados lateralmente. Como consequência, há um desgaste desproporcional da pneus e danos a suspensão do veículo. Tambem observam-se bueiros com muito desnivel em relação a pista de rolamento, em muitos casos, de até 5 a 7 cm. Já foram observados furos ou estouros de pneus que lá "cairam" assim como acidentes quando o veículo tenta se desviar desses verdadeiros "buracos".
Outro grande problema são as "valetas para escoamento das águas pluviais". Verdadeiras armadilhas para motoristas e motociclistas, uma vez que na grande maioria dos cruzamento de ruas, elas lá estão. Por sua causa, os veículos precisam diminuir drasticamente a sua velocidade para transpô-las, o que faz diminuir consideravelmente o fluxo da travessia. Em cruzamentos com semáforos, por causa dessas valetas, o número de veículos que atravessam as esquinas cai em pelo menos 35%, causando, ainda, consideravel aumento dos congestionamentos.
E para completar, há ainda a implantação totalmente desordenada e sem nenhum critério, dos "corredores de ônibus". Vê-se por toda a cidade ruas com essas faixas implantadas nais quais trafegam 1 ou 2 ônibus a cada meia hora!
E o que se dizer das ciclovias? É um verdadeiro descalabro. Da noite para o dia pintam-se faixas em ruas, sem o mínimo de estudo e critério. Ruas com grande aclividade, onde nunca se vê ciclistas.Fala em implantar 400 km de ciclovias, então pintam-se as ditas faixas. Ruas com dupla mão de direção tornam-se "vias para ciclistas", onde não se os vê, mas por outro lado congestionam-se mais os veículos, automóveis e ônibus.
Há que se perguntar: onde estão os critérios? quais as prioridades? como não se vê que o transporte coletivo tambem é grandemente prejudicado?
A pavimentação de ruas e avenidas deve obedecer critérios e padrões, que vão desde a compactação do solo até a camada final de asfalto, passando por leito de brita, areia e novamente brita, com espessuras e compactação compativel com os tipos de veículos que circularão por essa via. São padrões internacionais, no Brasil especificados pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que infelizmente, motivados pela falta de fiscalização, via de regra não são obedecidos pelas empreiteiras. Essa é a causa principal do mau estado de conservação das Vias Públicas em São Paulo.
Depois disso, vê-se o recapeamento das vias. Normalmente, frezam-se as ruas (descasca-se a camada asfáltica) e posteriormente á aplicada nova camada, sem que haja cuidado em nivelar possíveis ondulações assim como a inobservância do nível da pavimentação acabada, ou seja, na sua grande maioria, o eixo das vias está no mesmo nível do meio-fio, o que acarreta um corte de via extremamente curvado. Percebe-se isso quando os automóveis, estacionados ou circulando pelas laterais da via estão totalmente inclinados lateralmente. Como consequência, há um desgaste desproporcional da pneus e danos a suspensão do veículo. Tambem observam-se bueiros com muito desnivel em relação a pista de rolamento, em muitos casos, de até 5 a 7 cm. Já foram observados furos ou estouros de pneus que lá "cairam" assim como acidentes quando o veículo tenta se desviar desses verdadeiros "buracos".
Outro grande problema são as "valetas para escoamento das águas pluviais". Verdadeiras armadilhas para motoristas e motociclistas, uma vez que na grande maioria dos cruzamento de ruas, elas lá estão. Por sua causa, os veículos precisam diminuir drasticamente a sua velocidade para transpô-las, o que faz diminuir consideravelmente o fluxo da travessia. Em cruzamentos com semáforos, por causa dessas valetas, o número de veículos que atravessam as esquinas cai em pelo menos 35%, causando, ainda, consideravel aumento dos congestionamentos.
E para completar, há ainda a implantação totalmente desordenada e sem nenhum critério, dos "corredores de ônibus". Vê-se por toda a cidade ruas com essas faixas implantadas nais quais trafegam 1 ou 2 ônibus a cada meia hora!
E o que se dizer das ciclovias? É um verdadeiro descalabro. Da noite para o dia pintam-se faixas em ruas, sem o mínimo de estudo e critério. Ruas com grande aclividade, onde nunca se vê ciclistas.Fala em implantar 400 km de ciclovias, então pintam-se as ditas faixas. Ruas com dupla mão de direção tornam-se "vias para ciclistas", onde não se os vê, mas por outro lado congestionam-se mais os veículos, automóveis e ônibus.
Há que se perguntar: onde estão os critérios? quais as prioridades? como não se vê que o transporte coletivo tambem é grandemente prejudicado?
